Sim, o amor é vão
É certo e sabido
Mas então (porque não)
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração
Se o amor é vão
Mera dor, Mero gozo
Sorvedouro caprichoso
No sopro do coração
No sopro do coração
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo
Num turbilhão sopra doido
E o que foi do corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas, Raras
Raras, Raras
Corto em dois limão
Chego ao ouvido
Ao frescor, Ao barulho
Á acidez do mergulho
No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele
É bem isso
E apesar disso, Eriça a pele
No sopro do coração...
No sopro do coração...
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do corpo
Num turbilhão
sopra doido
E o que foi do corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas, Raras
Raras, Raras
No sopro do coração...
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Sim, o amor é vão
Todo amor é vão
Mas nisto o vento sopra doido
E o que foi do, corpo
Num turbilhão
sopra doido
E o que foi, do corpo alado
Nas asas do turbilhão
Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas, Raras
Sopra doido
E o que foi do corpo alado
Nas asas do turbilhão
Já nem de ar precisas
Só meras brisas, Raras
Raras
Brisas raras